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Jaciara Ribeiro carrega consigo o balaio de Oxum, pelas águas sagradas do Abaeté. Salvador, 1984.
“Minhas memorias com a lagoa do Abaeté, são memorias com muita alegria, de muita infância, cheia de emoções. Quando eu vim morar aqui, na lagoa do Abaeté, ela não era o que é hoje, não havia a casa da música, não havia bares. Era só a lagoa, a mata, as ganhadeiras... quando minha mãe comprou o terreno aqui, perto da lagoa, a gente era que nem um quilombo mesmo, não tinha luz, não tinha água. E eu acredito que, na minha infância, eu já percebia a invasão e a degradação feita à lagoa. Por ser uma filha de Oxum, e saber que Oxum é a água doce, eu já tinha isso dentro de mim, de cuidar da muito bem dela”.

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